O termo Injection normalmente é associado a SQL, uma forma de explorar vulnerabilidades nas aplicações. Mas quem trabalha com sistemas distribuídos costuma adicionar alguns pontos de falha para descobrir como as aplicações irão se comportar.
Nós fazemos isso para verificar o comportamento das nossas aplicações, como uma forma de saber como iremos proceder com a política de fallback caso os nossos microsserviços não consigam se comunicar uns com os outros. Uma situação muito comum é quando você tem um microsserviço que faz todos os outros serviços caírem, gerando um efeito dominó. E você precisa monitorar esse tipo de coisa.
É por isso que nós utilizamos a Fault Injection, que é uma forma proposital de adicionarmos um problema específico na rede. E assim nós podemos, por exemplo, barrar por completo a comunicação de um microsserviço. Você ainda consegue definir que determinada requisição, ou parte dela, retorne um erro 404, 503 ou 504. Daí você pode verificar as suas possibilidades e criar regras estratégicas para se livrar desses problemas.
No fim você pode conferir se o seu microsserviço é realmente autônomo o suficiente para lidar com esse tipo de coisa.
Vale ressaltar que a cada dia é mais comum utilizar filas e mensagerias ao invés de fazer requisições síncronas, já que assim você diminui esse risco e mantém um microsserviço se comunicando diretamente com o outro.
Portanto, a Fault Injection é muito útil quando você mantém requisições síncronas entre os seus microsserviços.
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