Com a chegada da Nuvem entre as inovações tecnológicas, surgiu um novo conceito de infraestrutura imutável no qual todas as máquinas possuem uma estrutura pronta, com a sua própria imagem, sendo que você pode subir novas máquinas e eventualmente destruí-las.
Isso te poupa o esforço de subir a máquina e manter a versão do software sempre atualizada, já que você pode simplesmente derrubá-la e subir algo novo.
Complexidade Arquitetural
A questão é que hoje em dia as aplicações são divididas em microsserviços e, pela alta complexidade das arquiteturas, nós temos que manter diversas máquinas.
Entre todos os esforços que fazemos para manter Cluster e Load Balancer, além de muitas outras coisas, hoje em dia um profissional da nuvem não precisa mais acessar o painel de um desses serviços para criar novas instâncias, já que isso envolve diversas configurações. Ele precisaria configurar VPC, Subnets, Blocos, Routing Table, Internet Gateway, ajustar a zona de disponibilidade, criar máquinas e muitas outras adaptações. E o problema é que existe uma grande chance de erro quando fazemos isso manualmente, principalmente quando temos dezenas de máquinas para subir, as quais muitas vezes queremos rodar numa arquitetura multi-cloud, como na Azure, GCP, Oracle, AWS, etc.
Infra as Code
Pensando em evitar quaisquer tipos de erro e simplificar o processo de gerar ambientes com simplicidade e rapidez, nós podemos trabalhar pelo padrão IaC, “Infra as Code”, que resume tudo o que nós queremos ter na nossa estrutura através de código.
Nesse padrão nós utilizamos arquivos de manifesto para definir tudo o que iremos adicionar numa aplicação, e de forma prática o código nos permite subir toda a nossa infraestrutura, com as máquinas e tudo que precisamos para rodar uma aplicação.
Embora esse recurso atenda as nossas necessidades, devemos considerar o cenário a seguir.
— Como configurar e adaptar um software em funcionamento?
Se você tem cinquenta máquinas rodando as suas aplicações e o seu software já está no ar, mas em dado momento você se esqueceu de instalar um pacote, por exemplo, como tudo isso envolve tantas máquinas, é inviável entrar em todas elas para fazer essa instalação. Essa é uma situação comum e muitos de nós já tivemos problemas em lidar com diversas máquinas as quais erramos em alguns pontos, desperdiçando tempo e energia com o risco de pularmos uma máquina ou algo do tipo.
Isso acontece porque a chance de errar é muito alta quando fazemos tarefas muito complexas e repetitivas, ou mesmo quando precisamos fazer diversas configurações em máquinas que já estão rodando.
É realmente difícil trabalhar dessa forma, principalmente quando isso acontece em muitos ambientes, o que também exige uma forma automatizada para cuidarmos de todos esses detalhes de uma maneira prática e eficiente.
Terraform e Ansible: Provisionar e gerenciar ambientes!
Muitos confundem esses recursos como concorrentes um do outro, pensando que um pode substituir o outro; mas na realidade essas ferramentas são distintas e contam com um grande potencial conjunto.
O Terraform é uma ferramenta especializada em provisionar ambientes, subindo a sua infraestrutura de uma forma absolutamente vantajosa, além de fazer algumas mudanças de configuração. Já o Ansible é uma ferramenta especializada no gerenciamento de configurações, incluindo alguns pontos que também nos ajudam a provisionar o ambiente.
É comum confundir as funções dessas ferramentas, mas a questão é que a maior especialidade do Terraform é provisionar ambientes; e a do Ansible é gerenciar as configurações. E mesmo que haja um eventual overlap de funcionalidades você vai entender que é muito mais prático trabalhar assim.
Então é muito mais vantajoso pensar em subir o ambiente com Terraform e configurá-lo com Ansible, já que a junção desses recursos traz um alto desempenho em gerenciar todas essas funções.
Alcance o alto desempenho na gestão de ambientes com Terraform e Ansible, solicite um contato clicando aqui que nós te ajudamos.
